domingo, 3 de outubro de 2010

Apenas mais uma de "amor".

A figura do "amor" - ainda que distorcida - merece quantas releituras e rememórias forem precisas, para que tome-se parte de algum dele (mesmo que de forma meramente literária; que já deleita) pela complexidade da sua concepção, bem como a simplicidade da sua sensação - em contrapontos; mas não.
O poeta amargurado (simulacro) em discussão com o presente [gram. - dádiva]. Inopinado.
Ora:
- Te guardar n'um potinho.
- Te colocar na minha estante.
- Te guardar no coração.
- Te chamar de coração.
- Te chamar de presente; te guardar no futuro.
- Me fazer carente, pra te ter presente.
- Me fazer presente, pra ter ter na mente. Eternamente.
Com o perdão da breguice (e pieguice) das rimas, o portal se fecha atrás dele.
E, ali - vacila - é o sol!