domingo, 3 de outubro de 2010

Apenas mais uma de "amor".

A figura do "amor" - ainda que distorcida - merece quantas releituras e rememórias forem precisas, para que tome-se parte de algum dele (mesmo que de forma meramente literária; que já deleita) pela complexidade da sua concepção, bem como a simplicidade da sua sensação - em contrapontos; mas não.
O poeta amargurado (simulacro) em discussão com o presente [gram. - dádiva]. Inopinado.
Ora:
- Te guardar n'um potinho.
- Te colocar na minha estante.
- Te guardar no coração.
- Te chamar de coração.
- Te chamar de presente; te guardar no futuro.
- Me fazer carente, pra te ter presente.
- Me fazer presente, pra ter ter na mente. Eternamente.
Com o perdão da breguice (e pieguice) das rimas, o portal se fecha atrás dele.
E, ali - vacila - é o sol!

2 comentários:

  1. Me fazer carente, pra te ter presente.



    Coisa mais linda é,sentir e escrever.

    Beijos no coração Lex:*

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  2. "E, ali - vacila - é o sol!"


    Acabei de ler um post de um blog que termina assim "A vida segue, a vida sempre segue."
    É engraçado vivermos algo tão completa/profundamente e vermos isso chegar ao fim e perceber que é definitivo. Porque por mais que soframos a gente sabe -lá no fundo- que o Sol sempre aparece, que tudo pode recomeçar, que a vida continua seguindo, quer soframos, quer não.

    Pra mim, acaba virando uma questão de escolha.

    Gostei do texto, me fez pensar em muita coisa.
    [desculpa meus devaneios sem sentido]

    Beijo, Filhote ♥

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